Wednesday, May 31, 2006

QUADRO DE CLASSIFICAÇAO DE PROGRAMAS TELEVISIVOS
Educativo com finalidade explicita de educar -1
Educativo sem finalidade explícita de educar -2
Não educativo -3
Deseducativo -4

Sitio do pica-pau Amarelo-2
Domingo Legal-3
Pânico na TV-4
Fantástico-2
Domingão do Faustão-3
Caseta e Planeta-4
Globo repórter-2
Linha Direta-3
Big brother-4
Novelas-3

Os programas de auditório produzidos no Brasil visam atingir as camadas menos favorecidas da população. Os programas de auditório em geral sempre foram de baixo nível. A partir da década de 90 as nossas emissoras voltaram a lançar mão de programações destinadas às classes C e D devido a uma acirrada briga por audiência, principalmente pelo fato de que nesta década houve uma relativa estabilização econômica, contribuindo para o surgimento de um contigente de aproximadamente 24 milhões de novos telespectadores que representam cerca de 20% do antigo total da audiência. Programas do Domingão do Faustão e o de Gugu que também andaram apelando em busca do crescimento dos índices de audiência.Em síntese, sou contra a vulgaridade exibida nos programas de auditório e acredito que para atrair a audiência as emissoras não necessitam de tanta apelação. Podemos dizer também que a apelação mostrada hoje na televisão visando atrair audiência se deve também ao advento da televisão paga, via cabo ou via satélite, que tem roubado uma fatia significativa de audiência das televisões abertas.

Os meios de comunicação levam, diariamente, a uma enormequantidade de pessoas, mensagens que influenciam “corações ementes”. Podem estimular ou desestimular ações sociais, políticas,econômicas e culturais – entre outras. Por isso, é preciso ficar aten-to ao que a mídia seleciona para transmitir a telespectadores, radi-ouvintes e leitores. MUITA COISA PODE MUDAR – para melhor oupior – em função do conteúdo dessas mensagens, no caso da tevê,construídas com o poderoso apoio das imagens .A televisão e o radio deveriam dar preferência a finalidades educativas,artísticas, culturais e informativas.

Para terem acesso à linguagem escrita, as crianças vão à escola aprender a ler, dominar o vocabulário idiomático e a complexidade de seus temas. Na era da mídia o acesso direto a informações fez-se dinâmico, incontrolado pelo mundo adulto, pela família, na escola. A televisão assumiu papel preponderante na socialização da criança e do adolescente brasileiros. Expectativas e exigências múltiplas quanto ao papel da escola de formar estudantes para esta sociedade recaem sobre o professor. Desafiam-nos a apropriar crítica e criativamente da televisão, dos programas, da linguagem, das experiências de alunos como telespectadores, para mediarem TV e estudantes.

Tuesday, May 30, 2006


Análise de programas de auditório

Programas analisados: TV Xuxa, Vídeo Game (quadro do Vídeo Show), Domingão do Faustão.

As músicas procuram dar ritmo ao programa de acordo com o que se quer passar: euforia, suspense e tristeza. As cores dos programas infantis são fortes e variadas. Já os direcionados para adultos, trazem cores mais arrojadas e combinadas. A platéia interage participando de jogos, pesquisas e envolvendo-se emocionalmente com situações reais do cotidiano.
Os desenhos trazidos pelos programas infantis são variados. Alguns promovem a violência por meio da eterna rivalidade entre o bem e o mal. Esta ditada pela força; jamais por meio do diálogo.
Os programas direcionados para jovens e adultos, preocupam-se com a opinião pública, assuntos atuais e do cotidiano, sensacionalismo e entretenimento. Impressionam o telespectador com situações e emoções da vida das outras pessoas. Essas podem ser famosas, de classes menos favorecidas ou comuns. Mexem com os sentimentos de quem assiste, mostrando as dificuldades que essas pessoas passam ou já passaram; como chegaram onde estão...
De um modo geral as características desses programas não mudam muito. Todas estão presentes nas diversas emissoras e horários. Mas, suas produções, sensacionalismo e estrutura fascinam os telespectadores, por estarem diretamente ligados às sensações e emoções.
A crença de que as crianças assistem apenas programas infantis é equivocada. Muitas pesquisas revelam que eles vêem toda classe de programas; em muitos países do mundo, a quantidade de programas para a família ou para adultos assistidos por crianças na TV aberta chega a 70%/75% do seu consumo. Portanto, não basta fazer melhores programas infantis: a família e a escola têm que assumir o fato de que as crianças assistem a programas que não são feitos especialmente para elas; e a proibição não é o caminho eficiente.
Observando todas essas questões, torna-se cada vez mais necessário que se transforme a educação formal em algo mais prazeroso; mais próximo da educação não formal. É preciso tomar como objetivo o modo de pensar, fazer e sentir dos educandos. É necessário repensar se realmente há educadores com perfil para que esta missão se realize. Então está lançado o desafio!
Sobre tal forma de se fazer televisão, por um lado, é certa a afirmação de que a TV aberta não deixa de ser uma empresa privada e que precisa conquistar anunciantes e, para tanto, necessita de uma certa audiência. O que acontece, por outro lado, é que, hoje, muitos programas televisivos têm explorado ao máximo aquela afirmativa, de que precisam vender o seu espaço, e quem acaba pagando a conta é mesmo o telespectador.

Wednesday, May 17, 2006



Bom Dia!

A escola está desafiada a mudar a lógica da construção do conhecimento, pois a aprendizagem agora ocupa toda a nossa vida. E porque passamos todo o tempo de nossas vidas na escola não só nós, professores devemos ser felizes nela. A felicidade na escola não é uma questão de opção metodológica ou ideológica, mas sim uma obrigação essencial dela. Como diz Georges Snyders (1998) no livro A alegria na escola, precisamos de uma nova "cultura da satisfação", precisamos da "alegria cultural". O mundo de hoje é "favorável à satisfação" e a escola também pode sê-lo. (MOACIR GADOTTI )

TV e vídeo agregam valor ao processo educativo desenvolvido na escola?

Sim. Pois a TV e o vídeo de maneira negativa ou não, chegam à vida dos nossos educandos partindo de assuntos que lidam com o que eles sentem. Mexem com suas sensações, partem do concreto. Mostram com imagem e palavra que têm mais força do que somente a palavra.
Todas essas questões vêm sendo estudadas e buscadas há anos pela educação, mas não obtivemos muitos resultados.
Nós educadores partimos muitas vezes de assuntos sem sentido, totalmente distantes do contexto sócio-cultural de nosso corpo discente. Precisamos buscar, pesquisar, experimentar e criar novos caminhos. Nossos alunos denominam essas tecnologias como descanso e não “aula”; assim torna-se relevante aproveitar esta visão positiva para atraí-los ao nosso planejamento.
Assim, nossas crianças desenvolverão a compreensão dos códigos de todas as linguagens do homem do mundo atual.

Friday, May 05, 2006

Tecnologias do Cotidiano

As informações chegam muitas vezes sem passar pela escola. Utilizam-se outras linguagens. A da televisão, a linguagem audiovisual, mobiliza a emoção, toca a sensibilidade. Exige outro modo de ler. O texto da Internet é um novo tipo de texto escrito. Exige modalidade de leitura chamada navegação. Ao explorar os múltiplos caminhos, cada leitor cria uma ordem lógica própria para encontrar as informações que deseja.

As possibilidades de comunicação estabelecem novas relações e situações. A escola não é mais o único espaço de informação. TV/vídeo, impressos e outras mídias consagram a perspectiva atual de educação multimídia. A ênfase no audiovisual não substitui a palavra escrita, nem intenciona fazê-lo. O material impresso integra, complementa. Ao serem utilizadas várias mídias, surgem diferentes abordagens, representações e focos. Potencializa-se a aprendizagem.Eis o desafio para o educador .

Thursday, May 04, 2006

Olá!

Este Blog destina-se ao registro dos meus estudos na web.
Se você se interessar, por favor, entre e fique à vontade. Ah, se quiser pode comentar.;-)

No primeiro momento iniciamos a leitura e reflexão com os professores participantes do grupo de estudo sobre o papel do professor frente às novas tecnologias e apresentar o blog como ferramenta educacional.
"Para a grande maioria, este foi o primeiro contato com um blog,alguns nunca haviam postado comentários e muito menos pensado em utilizar este recurso em suas aulas."