Tuesday, May 30, 2006


Análise de programas de auditório

Programas analisados: TV Xuxa, Vídeo Game (quadro do Vídeo Show), Domingão do Faustão.

As músicas procuram dar ritmo ao programa de acordo com o que se quer passar: euforia, suspense e tristeza. As cores dos programas infantis são fortes e variadas. Já os direcionados para adultos, trazem cores mais arrojadas e combinadas. A platéia interage participando de jogos, pesquisas e envolvendo-se emocionalmente com situações reais do cotidiano.
Os desenhos trazidos pelos programas infantis são variados. Alguns promovem a violência por meio da eterna rivalidade entre o bem e o mal. Esta ditada pela força; jamais por meio do diálogo.
Os programas direcionados para jovens e adultos, preocupam-se com a opinião pública, assuntos atuais e do cotidiano, sensacionalismo e entretenimento. Impressionam o telespectador com situações e emoções da vida das outras pessoas. Essas podem ser famosas, de classes menos favorecidas ou comuns. Mexem com os sentimentos de quem assiste, mostrando as dificuldades que essas pessoas passam ou já passaram; como chegaram onde estão...
De um modo geral as características desses programas não mudam muito. Todas estão presentes nas diversas emissoras e horários. Mas, suas produções, sensacionalismo e estrutura fascinam os telespectadores, por estarem diretamente ligados às sensações e emoções.
A crença de que as crianças assistem apenas programas infantis é equivocada. Muitas pesquisas revelam que eles vêem toda classe de programas; em muitos países do mundo, a quantidade de programas para a família ou para adultos assistidos por crianças na TV aberta chega a 70%/75% do seu consumo. Portanto, não basta fazer melhores programas infantis: a família e a escola têm que assumir o fato de que as crianças assistem a programas que não são feitos especialmente para elas; e a proibição não é o caminho eficiente.
Observando todas essas questões, torna-se cada vez mais necessário que se transforme a educação formal em algo mais prazeroso; mais próximo da educação não formal. É preciso tomar como objetivo o modo de pensar, fazer e sentir dos educandos. É necessário repensar se realmente há educadores com perfil para que esta missão se realize. Então está lançado o desafio!
Sobre tal forma de se fazer televisão, por um lado, é certa a afirmação de que a TV aberta não deixa de ser uma empresa privada e que precisa conquistar anunciantes e, para tanto, necessita de uma certa audiência. O que acontece, por outro lado, é que, hoje, muitos programas televisivos têm explorado ao máximo aquela afirmativa, de que precisam vender o seu espaço, e quem acaba pagando a conta é mesmo o telespectador.

1 comment:

Gládis Leal dos Santos said...

Solange,

Você concluiu mais uma tarefa com sucesso.Sabemos da influência da TV sobre crianças e jovens.Nosso aluno é um ser em formação que está se atualizando constantemente através de várias fontes de informação. Vai longe o tempo em que a escola era a única fonte de saber.Precisamos estar atentos à mídia e a seus apelos para que possamos debater em sala de aula seus conteúdos.
Continue colaborando em nossos fóruns de discussão!

Abraços
Gládis
02/06/2006